Era uma vez o Luiz Sampaio, proeminente cidadão catalano e funcionário público de carreira, filiado ao partido político Democratas. Luiz proclamava-se ‘para-choques’ do Ronaldo Caiado na região de Catalão e tinha pretensões políticas para deputado estadual (apesar da pouquíssima experiência).
Até o dia em que um articulador político – Adib Elias Junior, do PMDB e prefeito de Catalão – pelo bem de sua cidade, disse ‘basta’ ao seu partido e que não iria mais servir de ‘pezinho’ para o PSDB eleger seu único candidato a governador por 20 anos.
Foi um alvoroço. Melhor ainda quando Adib concordou em dar apoio ao senador Ronaldo Caiado, do Democratas, para a candidatura deste ao governo do Estado de Goiás. Com direito a indicar um pretendente à vaga de deputado estadual na Alego, Elias Junior, tratou de preparar seu fiel escudeiro, o experiente vereador e presidente da câmara municipal de Catalão e merecedor da vaga, Deusmar Barbosa da Rocha.
Deusmar começou a tratar de sua pré-candidatura: filiou-se ao Democratas, adotou o Caiado como mentor político, ‘tomou água na botina’ do Adib Elias e ganhou o mundo.
Fatidicamente, o senhor Luiz Sampaio (lembra?), colocou-se extremamente desconfortável com a chegada de Adib Elias (indiretamente) e Deusmar Rocha (com carteirinha) ao Dem, com a simpatia de Caiado. Tão desconfortável que seguiu trocar de partido, foi para o PSDC, de Alexandre Magalhães, secretário municipal de governo do prefeito Iris Resende, de Goiânia.
Faz sentido, porque até então, o PSDC fazia parte da base de apoio a Ronaldo Caiado. De qualquer maneira o Luiz continuaria ‘colado’ no Caiado.
Agora, no meio do mês de julho, corre a notícia, ainda não oficial, de que, por desavenças entre si, Wilder Morais, do Partido Progressista e operador político de Caiado e o presidente do PSDC, Alexandre Magalhães, andam se desrespeitando; a tal ponto de Magalhães aventar tirar o PSDC do apoio ao Caiado e voar para o PSDB de Marconi e Zé Eliton Júnior.
Isto de certa forma confirmou-se, diante de uma consulta de alto dirigente do PSDC a outra correligionária goiana, por telefone, sobre o interesse em migrar para o ninho dos tucanos.
Com todos esses fatos por sobre a mesa, resta-nos uma única pergunta:
E agora, Luiz?