A falta de aviso à Secretaria de Saúde atenuou a necessidade dessa medida
A situação é urgentíssima! Quem não for até a montanha receberá a visita da mesma.
Um caso emblemático aconteceu em Catalão e que por razões óbvias será mantido o sigilo das identidades.
As famílias brasileiras são montadas numa diversidade de etnias poucas vezes repetidas pelo mundo.
Portugueses casam-se com espanhóis, entre árabes de europeus, enfim todos os tipos de misturas. Entretanto, o que vale é que somos todos brasileiros.
Os catalanos têm um diferencial. Da mesma forma do que no resto do país, admitem-se as conjunções entre etnias. O diferencial é que temos um prefeito que está muito atento a tudo o que acontece na região do município; (graças a Deus).
Vamos ao caso: Uma linda família foi organizada entre um sul-coreano e uma brasileira catalana. A família da moça, composta por ela, seu pai, mãe e irmão foram a Coreia, entregá-la ao noivo, como manda a etiqueta oriental.
No meio da confusão entre restrições e conturbações por causa do Coronavirus, a família resolveu voltar para Catalão. Naturalmente, pegaram um avião e vieram para cá . Atentos para o detalhe: sem nem sequer prestarem quaisquer declarações [Nem lá nem no Brasil], ou passarem por revisão de saúde ou outro impedimento qualquer que os colocassem em resguardo ou quarentena, já que eles retornaram do quarto país com maior incidência da contaminação e mortes por Coronavírus no mundo.
Este fato chegou aos ouvidos do prefeito Adib Elias, que determinou de imediato que medidas junto a Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Saúde, assessores e a Gloriosa Polícia Militar do Comandante Jota Júnior.
Chegando lá, a equipe fez cumprir o protocolo da OMS (Organização Mundial de Saúde, Governo Federal do Brasil, dos Decretos do Governo de Goiás e Decretos Municipais de Catalão), colocando todos da família imperiosamente em quarentena, pelo tempo estabelecido e o quanto for necessário, objetivando dar garantias de infestação, ou não, ao restante da população catalana.
Por um caso semelhante, há poucos dias, um indivíduo retornou a Catalão do exterior e inadvertidamente circulou pela cidade inteira, mesmo sabendo que possivelmente já portava o Coronavírus, contaminando um número ainda incerto de outros cidadãos que com ele interagiram.
Outros quatro cidadãos catalanos também estiveram desfilando e gastando seus euros pelo exterior e – pasmem – encontraram o tal indivíduo no trânsito de volta. Pela lógica, estão todos contaminados.
O prefeito Adib, diante de tamanho descaso desse elemento, resolveu agir e postou-se a frente pessoalmente da força-tarefa ; tomou o papel do Governo Federal, de quem seria a obrigação de fazer a triagem em nossa fronteiras.
Graças à situação citada, infelizmente Catalão já possui o primeiro caso positivo de infecção por Coronavírus. A partir desse, é impossível mensurar a quantidade de pessoas infectadas.
O Instituto Robert Koch, da Alemanha (*) calcula que cada indivíduo infectado, pode contaminar de 2,4 a 3,3 outros. Para quem sabe um pouco de aritmética é fácil calcular a progressividade dessas cinco situações em Catalão.
De olho nesses números, Adib Elias, que também é médico, tomou essa atitude extrema. Para lacrar o procedimento, o prefeito colocou a Polícia Militar para vigiar a família citada.
Consciência de cidadão não diz respeito a si só, mas também à comunidade em que vive.
Graça a Deus, temos um prefeito atuante que não fica escondido atrás da mesa ou debaixo da faixa de um cargo executivo.