A cidade de Catalão vai se tornando mais uma vítima da pandemia da covid-19 num cenário nacional e mundial onde o desrespeito, pura e simplesmente ao afastamento social, uso de máscara e higienização das mãos vai apontando para o pior resultado que possa existir.
Está escancarado às vistas de todos, as multidões dependuradas nos bares, restaurantes e locais de ajuntamento de pessoas em Catalão, colocando em risco as vidas justamente daqueles que lá não se encontram.
A lógica da transmissão do vírus é elementar: ele se hospeda em quem está na rua em aglomerações. Este indivíduo sai e transporta o coronavirus para outros ambientes onde haja pessoas suscetíveis e pronto, ficam comprometidos o hospedeiro e o inocente.
Muitos noticiários fazem referências aos jovens que perambulam pela cidade expondo-se ao vírus. Entretanto, podemos completar a lista dos infratores da saúde pública adicionando os ‘negacionistas’ (são aqueles que seguem líderes que negam a existência da doença), empresários de setores diversos que não querem ver seus negócios prejudicados pela ausência de clientes e outros irresponsáveis de naturezas diversas.
O prefeito de Catalão, Adib Elias, emitiu um alerta em um programa de rádio local: “Depois não adianta (o empresário) vir ao meu gabinete com cara de choro dizendo que não está faturando e não tem dinheiro para pagar as contas!” Se a população não se conscientizar e parar de promover o ajuntamento e aglomerações, diz ele que vai fechar “tudo” (estabelecimentos comerciais), conforme tem ao seu dispor a legislação pertinente.
O marcador de óbitos pela covid-19 para Catalão está parado em 75, disse o prefeito, e não deverá ficar por isso.