Os indivíduos que se aventuram pelo mundo da política sabem que, para se darem bem (serem eleitos), precisam ser conhecidos ou de família tradicional, terem dinheiro – para ‘gastar’ – em campanha e, no entendimento dos eleitores dos dias de hoje, terem um passado de estadistas.
‘Estadista’ na definição de Houaiss, “… é pessoa versada nos princípios ou na arte de governar, ativamente envolvida em conduzir os negócios de um governo e em moldar a sua política”.
Desta forma, existe uma abissal distância entre estadista e descendente de pistoleiros. Certamente existem também, atualmente, os eleitores corruptos (uma grande parcela deles), que trocam votos por ‘dentaduras’.
No grande caldeirão da política, misturam-se assim todos os arquétipos da sociedade contemporânea, inclusive aqueles sevandijas, tão acostumados a sugar o hospedeiro, que se este faltar, morrerão… com certeza.
Qual garantia para serem eleitos os candidatos que têm nome, dinheiro, mas não um passado honrável e nem uma ficha de realizações? Chance nenhuma. Os parasitas grudados nesses albergueiros hão de caírem juntamente.
Dinheiro, então, não é tudo, precisa de passado e lobos em peles de cordeiros são reconhecidos facilmente.
De fato, detém de nome e sobrenome …
Famoso quem, mesmo?