Com gargalo no trânsito de veículos, Catalão precisa repensar a parte comercial da Festa do Rosário.
Um compêndio de leis que disciplinam o agrupamento de pessoas em regiões urbanas e rurais seria um rico objeto de estudo, em relação à organização geográfica da Festa do Rosário para 2022.
A pandemia do coronavírus que se mantém há quase dois anos, dominou as mentes dos humanos no sentido de se manterem vivos e mitigarem a proliferação da doença que o vírus facilita.
Em Catalão não é diferente; todos os dias carregamos notícias que nos deslocam do cotidiano para um mundo diferente, repleto de tristezas. Entretanto, como se diz, a vida não pode parar. Seria inadmissível imaginar que para o ano de 2022 não pudéssemos realizar novamente a nossa tão querida festa do Rosário.
As Congadas de Catalão ganharam renome internacional. Fotografias, documentários, filmagens e um sem número de tipos de veículos transitam mundo afora carregando tão grande manifestação religiosa.
Tão grande que adquiriu status de estudos dinâmicos para entender melhor como se propaga sem cessar entre todos os povos a religiosidade, além do fenômeno comercial incrustrado na Festa do Rosário.
Fato é que, de 2020 em diante, novos ditames internacionais e de âmbito mundial trouxeram nova regulamentação dos aglomerados, como que para nos protegermos de outros ataques como o que se iniciou naquele ano.
Para a realidade de Catalão é certo que não poderemos mais ter aquele ajuntamento absurdo de pessoas numa tão pequena área do território urbano da nossa querida cidade.
Supressão do trânsito de veículos e pessoas no centro da cidade é o principal agravante, é impensável e por incontáveis razões.
Catalão não pode sofrer um estresse no trânsito por um longo período. Um preço alto para os 120 mil habitantes catalanos, além de incontáveis visitantes durante os dias de festa. Sofrem todos com o largo do Rosário sobrecarregado, que por sua vez impacta diretamente no cotidiano de comunidade.
O impacto comercial que ocasiona todos os anos, agora se torna danoso para as empresas locais, na medida em que têm fragilizados seus caixas colocando em risco o emprego de milhares de pessoas.
É preciso também prevenir, do ponto de vista de segurança física e patrimonial, para que não haja surtos de quaisquer naturezas que colocariam em perigo as vidas e os patrimônios pessoais e comerciais, exemplo: incêndios, correrias, ‘arrastões’ entre outros.
Por fim, é muito necessário avaliar-se: Qual o bem que esses ajuntamentos podem produzir para a valorização de imóveis próximos à festa?
De posse de todas essas informações e muito mais, a ideia de nomear equipes de estudos para colocar sobre a mesa: vistas de técnicos, representantes das Congadas e da Câmara de Vereadores local e deliberarem exaustivamente sobre o assunto até definirem um novo local para a festa de 2022 e sua organização geral não pode ser descartada.
Nossa visão é que, para o ano que vem , certamente mudanças para muito melhor seriam benéficas, se o assunto for tratado com expertise e assertividade, como tudo o mais que se faz na gestão de Catalão.
Foto: Drone Super Catalão