Quebrando regras não se vai muito longe…
É princípio no Estado brasileiro de que o público tem soberania sobre o privado.
Seguindo esta ordem, haveria neste mês de maio, em se tratando de assembleias municipais da câmara de vereadores de Catalão, uma quinta sessão, no dia 30 de maio, quinta-feira, para cumprir o estatuto da casa.
Contando com isso, existe a intenção do executivo municipal em aprovar quatro projetos com temas de muita valia para o interesse público, nesta última e obrigatória quinta sessão do parlamento.
Para a surpresa de todos, o presidente daquela casa, vereador Sr. Helson Caçula, extrapolou a função pública que lhe foi conferida por mandato e transferiu a quinta e última conferência de vereadores para o dia seis de junho, completamente fora do estatuto e prejudicando providências que o prefeito via como essenciais para o bom andamento administrativo do município.
Fazendo as contas, a próxima sessão da assembleia – de terça-feira – será no SARV (Distrito de Sanato Antonio de Rio Verde), cumprindo agenda do programa que leva a câmara aonde o povo está; portanto, não conferindo as condições ideais para a votação das pautas propostas pelo executivo. A duas outras sessões após essa do SARV, serão dominadas pela votação das leis de orçamento do município. O interesse do município, traduzido nos projetos pautados pelo prefeito, ficará relegado para o final de junho, submetendo-se ao capricho do presidente Helson Caçula que alegou transferir a sessão de número vinte em virtude de sua ausência por razões pessoais.
Primeiro: – Nunca, em hipótese alguma, uma sessão da câmara poderia ser relegada a interesse secundário à necessidade pessoal de outro vereador.
Segundo: – O interesse público vem em primeiro lugar.
Terceiro: – Catalão possui uma oposição política que pratica o quanto pior melhor.
Quarto: – Quem acompanha o posicionamento do vereador Helson na mídia é capaz de notar, há algum tempo, vem perdendo sua característica, que lhe conferiu a confiança de seus pares, levando-o a ser Presidente do Legislativo.
Quinto: – Caberia aqui, considerando que a situação tem maioria no plenário, que o vereador faltou com a obrigatoriedade das funções para as quais foi eleito; considerando ainda que o presidente da câmara foi citado no “escândalo de cestas básicas” da ação social do município, ainda também que assessor de sua responsabilidade foi citado como mercantilista de contrabando nas dependências da câmara municipal. Só por tais apontamentos, impingir-lhe uma ação de impedimento (impeachment) de modo a trazer de volta aos trilhos a paz administrativa e uma correção no viés político de Catalão.