Desde que o mundo é mundo, muitos não admitem ser fiscalizados por quem quer que seja.
Entretanto, existem aqueles que não só fazem questão de ter seus atos acompanhados, bem como colher sugestões no pós-auditoria e compartilhar as responsabilidades na gestão da coisa pública.
Essa situação se aplica à opinião do prefeito de Campo Alegre de Goiás, Zé Antônio, que se posicionou contra a extinção do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás, o TCM.
Em declaração à nossa reportagem, Zé Antônio enfatizou o papel fiscalizatório do TCM e sua função colaborativa nas conduções dos gestores municipais.
Na própria avaliação dos planejamentos e dos resultados dos atos, o prefeito pensa que o organismo seja de fundamental importância.
Reconhece, porém, que em toda oportunidade de substituição de algum elemento do TCM, surge a polêmica de tentar acabar com a entidade: “Eu sou a favor de que o TCM não seja extinto, além de ser um órgão orientador, ele é fiscalizador do executivo e do legislativo”.
O prefeito deu destaque para o exemplo de seu município, Campo Alegre de Goiás, que tem a orientação constante do TCM: tanto a contabilidade, o próprio contador e toda a equipe da prefeitura também.
“Acabar com o TCM é um retrocesso”, garante o prefeito Zé Antônio.