A vacinação desse público será feita em ordem decrescente, começando pelas crianças de 11 anos de idade.
Com a inclusão de crianças entre 5 a 11 anos de idade no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO), Catalão iniciará a aplicação dos imunizantes para este público nesta segunda-feira (17). A chegada das doses no município está prevista para este sábado (15). Conforme levantamento, cerca de dez mil crianças do município estão aptas para receber a primeira dose pediátrica do imunizante.
O prefeito Adib Elias enfatiza sobre a segurança do imunizante. “O processo para aprovação de vacinas é bastante criterioso e segue uma série de etapas elaboradas pela Anvisa. Até chegar ao braço das pessoas, um imunizante passa por algumas etapas, estudos que têm como objetivo investigar sua ação e a segurança. Portanto, a vacina é segura e os pais devem levar seus filhos para protege-los desse vírus.”
Em relação à vacinação infantil, a recomendação é para que todas as crianças sejam imunizadas. “A Secretaria Municipal de Saúde está preparada para a vacinação das crianças. Hoje capacitamos todos os profissionais da saúde que vão estar à frente da ação. Estamos providenciando os locais para a aplicação e amanhã divulgaremos nas redes sociais da Prefeitura, bem como o cronograma. A intenção é vacinar o maior número de crianças possível”, explica Velomar Rios, secretário de Saúde do município.
A vacina que será aplicada é a Comirnaty, fabricada pela Pfizer e aprovada para aplicação no público infantil pela Agência Nacional Vigilância Sanitária (Anvisa). O antídoto tem dosagem e composição diferentes daquela utilizada para os maiores de 12 anos. As duas doses terão 0,2 mL cada (equivalente a 10 microgramas). O Ministério da Saúde recomendou um intervalo mínimo de 8 semanas entre as doses.
Vale reforçar que em Catalão, a vacinação desse público será feita em ordem decrescente de idade, começando pelas crianças de 11 anos. O imunizante tem uma tampa laranja que evidencia a diferenciação entre as vacinas de crianças e adultos.
Documentos da criança
Os documentos que serão exigidos para aplicação do imunizante são: documento pessoal (RG ou certidão de nascimento), carteira de vacinação, cartão do SUS e CPF (caso a criança tenha). Outros dados mais detalhados como datas, horários e postos de vacinação, serão divulgados nesta sexta-feira (14), por meio das redes sociais da Prefeitura (site, facebook e instagram). Portanto, fiquem atentos.
Sobre efeitos colaterais da vacina
Assim como aqueles acima de 12 anos, as crianças que recebem a vacina da Pfizer estão sujeitas aos mesmos efeitos colaterais. São eles:
Dor no lugar da aplicação;
Fadiga;
Dor de cabeça;
Dor muscular;
Febre;
Náusea.
É comum que os efeitos colaterais apareçam até três dias após a vacinação. Caso persistam, um médico deve ser contatado. De acordo com a organização sem fins lucrativos Mayo Clinic, mais crianças relataram esses sintomas, exceto dor no local da injeção, após a segunda dose da vacina.
O que diz a Sociedade Brasileira de Pediatria
Diante de comentários de autoridades sobre possíveis riscos decorrentes da imunização de crianças de cinco a 11 anos contra a covid-19, a Sociedade Brasileira de Pediatria(SBP) vem a público reiterar aos pais e responsáveis os seguintes pontos:
1) A população não deve temer a vacina, mas, sim, a doença que ela busca prevenir, bem como suas complicações, como a covid longa e a Síndrome Inflamatória Multissistêmica, manifestações que consolidam a necessidade da imunização do público infantil.
2) O acesso das crianças à vacina contra a covid-19 é um direito que deve ser assegurado, o qual conta com o apoio da maioria dos brasileiros, conforme expresso em consulta pública realizada sobre o tema pelo Ministério da Saúde.
3) A vacinação desse público é estratégia importante para reduzir o número de mortes por conta da covid-19 nessa faixa etária, no Brasil, cujos indicadores são mais expressivos do que em outras nações.
4) Até o momento, os estudos realizados apontam a eficácia e a segurança da vacina aplicada na população pediátrica, a qual é fundamental no esforço para reduzir as formas graves da covid-19.
5) A vacina previne a morte, a dor, sofrimento, emergências e internação em todas as faixas etárias. Negar este benefício às crianças sem evidências científicas sólidas, bem como desestimular a adesão dos pais e dos responsáveis à imunização dos seus filhos, é um ato lamentável e irresponsável, que, infelizmente, pode custar vidas.
E lembrem-se: Devemos temer a doença e não o imunizante. A vacina é segura e salva vidas.
ASCOM- Prefeitura de Catalão