O toboágua em que um garoto de 8 anos caiu e morreu não estava sinalizado para manutenção, como havia dito o Grupo DiRoma (responsável pelo brinquedo). A informação foi desmentida pela Polícia Técnico-Científica (PTC) de Caldas Novas, nesta terça-feira (15). A tragédia aconteceu no último domingo (13), no parque DiRoma Splash, em Caldas Novas.
Em resposta ao Mais Goiás, o grupo DiRoma informou que ‘não irá se manifestar ou emitir novos posicionamentos até a conclusão das investigações’.
Segundo a Polícia Técnico-Científica, o objetivo da perícia é averiguar se houve negligência de alguma das partes envolvidas, seja da família ou parque. Através do laudo, a Polícia Civil vai conseguir indicar se o caso se trata de um acidente, sem nenhum culpado, ou se envolve crime. Se houver negligência, é um crime, pois poderia ser evitado.
Como se dava o acesso ao toboágua?
A superintendente da Polícia Técnico-Científica de Caldas Novas, Káthia Mendes de Magalhães, informou que o brinquedo onde ocorreu o acidente se chama Vulcão. Todo o acesso ao brinquedo se dá através de uma escada. Ou seja, para subir ou descer no ‘Vulcão’ o visitante deveria usar uma única escada. Essa, por sua vez, não estava sinalizada a respeito de nenhuma manutenção ou má condição.
“Nessa parte da escada e até antes dela não tinha nenhuma placa de sinalização. Tinha até uma corrente lá, mas estava no chão. Ou seja, não havia nada que impedisse o acesso à escada e, consequentemente, ao brinquedo”, afirmou Káthia.
Ao chegar no fim da escada, o visitante encontra uma plataforma com quatro toboáguas iguais. Nesta parte, o que a perícia chama de acesso é apenas o espaço para que o usuário, de fato, desça pelo duto.