O movimento que se está iniciando agora, de colocar Amauri em Brasília para falar com Bolsonaro, é justo e merece o apoio de toda a população goiana.
Os maiores crimes contra a economia de um país são cometidos há muitos e muitos séculos pelos grandes, em detrimento dos pequenos, mesmo antes de se falar em comunismo.
Óleo diesel e os outros combustíveis de origem fóssil foram vinculados – desde 2016 – pelo governo capitalista do Temer à variação dos preços do mercado internacional. Ora, num país como o Brasil, onde em função da especulação do capital, tudo é mais caro, essa atitude vai onerar e muito o produtor rural, que acabará tendo que juntar mais leite para comprar um litro de combustível.
É preciso que um representante vá lá e mostre à cúpula recém eleita como é que se faz.
Adubos, venenos e todos os insumos são cotados em dólares americanos porquê seus fabricantes são especuladores estrangeiros e detêm a patente para ninguém mais fabricar, daí todos os insumos para o campo são cada vez mais elevadíssimos, flutuam com o dólar.
Até a pinga – produtos das usinas de cana-de-açúcar – é mais cara do que o leite. É produto das grandes usinas.
Em todo o sistema produtivo agrícola, os grandes se saem melhor e procuram sempre ‘achatar’ os menores para não ter nenhuma concorrência presente.
Bater nos pequenos e mais fracos é a prática comercial mais antiga da humanidade, impedindo que eles cresçam e se tornem uma ameaça aos dominadores do mercado.
Grandes produtores têm condições de diluir custos que os pequenos não podem nem sonhar em ter, exemplos: administrativos, de pesquisa, com marketing entre outros.
É preciso, antes de sair jogando pedras em aviões, investigar minuciosamente o que acontece em cada setor.
O pequeno produtor de leite precisa, sim , de quem os defenda. Caso contrário, o fim dessas pessoas será idêntico ao de nossos antepassados que foram empurrados de um continente para o outro e do campo para a cidade, perdendo os direitos às suas propriedades e suas dignidades por puro capricho de competição comercial, chamado capitalismo selvagem. O capitalismo selvagem não preserva nada nem ninguém, arrasa o campo e seus habitantes.
Amauri Ribeiro é o homem certo – declara Gilberto Cattani – do Mato Grosso, para representar a categoria perante o presidente eleito Jair Bolsonaro.
Como é de costume, o governante quando assume suas funções, promete assistência completa ao produtor rural e Jair certamente vai cumprir suas promessas. Deverá revogar a Lei de Diretrizes Orçamentárias que congela gastos como os da área de Saúde, permitindo maior atenção ao homem do campo, como foi o descaso com o senhor citado pelo Cattani.