Iniciativa ganhou ainda mais força após o veto do presidente Bolsonaro. Cerca de 31% das estudantes não tem recursos para adquirir absorventes no Brasil
Goiás e outros 11 estados, além do Distrito Federal, já adotam a política de distribuição de absorventes para mulheres de baixa renda. A adesão ganhou ainda mais força após o veto do presidente Jair Bolsonaro contra a oferta desses produtos, na última quinta-feira (7/10).
A negativa do presidente afetou os principais artigos da matéria aprovada na Câmara dos Deputados e pelo Senado, de modo que o tema pobreza menstrual, que expressa a condição de mulheres em situação de vulnerabilidade social, foi amplamente debatida nas redes sociais, por autoridades, artistas e internautas.
De acordo com reportagem do Jornal O Globo, atualmente, cerca de 7,5 milhões de meninas que já menstruam estão matriculadas em escolas. Deste total, 38,1% não tem acesso a itens básicos de higiene, entre eles, absorventes íntimos. Os dados são de um estudo do Fundo de Populações das Nações Unidas, realizado em maio.
Mais Goiás