“Oportunistas políticos” estão sempre de plantão para tentar tirar vantagem de situações adversas.
Em um destes casos, o protagonista é o aposentado do Tribunal de Contas, Júlio Paschoal.
Fato: o CRAC de Catalão requer dia e noite atenção minuciosa e suprimentos para atuar nos campeonatos de futebol profissional.
Agora, em época de eleições e com planos de se candidatar a deputado federal por Goiás e notando frestas por onde poderia passar, Paschoal resolveu se esgueirar para tirar algum proveito diante da campanha do time catalano no campeonato estadual; resultados absolutamente normais.
Oportunamente e ainda diante de aventureiros falastrões, o prefeito Adib Elias colocou inúmeras vezes o time à disposição de pessoas ou empresas que queiram administrá-lo; porém, ninguém apareceu para agarrar na juba do leão.
A única e mal fadada tentativa foi a administração municipal em 2013/ 16 que deixou um legado de enormes dívidas para o time e um processo de leilão que deve levar o estádio do CRAC embora.
Júlio Paschoal é aposentado do Tribunal de Contas e tira proveito da herança de prestígio da família a que pertence.
Seu pai, Ênio Paschoal: ex-vereador, ex-deputado estadual por três mandatos, duas vezes presidente da Assembleia Legislativa e ex-secretário de Estado, conselheiro do TCE em junho de 1982, tendo ocupado a Presidência nos anos de 1990 e 1994 e segundo semestre de 1998.
Júlio Paschoal, um ilustre desconhecido, esconde-se por detrás desse escudo sem sequer possuir qualquer arma que o posicione como merecedor de uma vaga para a câmara federal.
Foi candidato a deputado estadual em 2018 e recebeu apenas 2400 votos, insuficientes sequer para demonstrar popularidade.
Sem trabalhos prestados junto à comunidade regional, Júlio Paschoal vai se candidatar a deputado federal camuflado por uma falsa retórica que definitivamente vai atrapalhar planos de homens mais produtivos e impregnados de boas intenções e que já possuem uma lista de benfeitorias para Catalão.
O CRAC tem objetivos e os têm alcançados: manter-se na elite do futebol goiano, classificar para as quartas de final, conquistar uma vaga na série D para 2023 e resgatar a população para o estádio. Exemplo disso foi o jogo entre CRAC e Goiás com mais de 7 mil espectadores, depois de um longo período de jejum de assistência.
Para que Júlio tenha legitimidade sobre seus pensamentos a respeito de Catalão, que volte a conviver conosco, a fazer parte como cidadão local, pois há mais de 30 anos olhando de longe…Vivendo na Capital, usufruindo de cargos políticos não eletivos. Assim é muito conveniente “politicar” em causa própria.
Em 1967, quando o CRAC foi campeão, puxe pela memória, amigo Júlio , quem era um dos diretores ?
Então, pare com dois pesos e duas medidas porque não pega bem para a história da família nessa cidade.