O assunto sobre o ‘sumiço’ de centenas ou milhares de cestas básicas – quem sabe? – da Secretaria de Ação Social de Catalão, continua rendendo dividendos pelas ruas e entidades da cidade.
Durante a terceira sessão ordinária da Câmara Municipal, dia 11 de fevereiro de 2020, o tema aflorou entre os vereadores, puxado por Paulo Moreira do Vale; sobrou farpa para todos, principalmente para o presidente da casa Helson (Caçula) Barbosa.
O caso aconteceu em 2018, surgiram fotografias e boatos de todos os tipos alertando sobre o assunto. Naquele ano, o então simplesmente vereador Caçula, foi convidado pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (Dercap) a prestar depoimentos na entidade em Goiânia, já que muitos dedos apontavam para ele alegando saber algo sobre o assunto. Entretanto, mandou sua advogada ao invés de ir pessoalmente.
Na referida sessão, a temática evoluiu tanto pela boca de todos, a ponto de o presidente Caçula quase surtar, esbravejar e dar a entender que por ser ano eleitoral estejam querendo debitar sob sua responsabilidade o protagonismo do crime. A razão seria por ter abandonado o grupo do prefeito Adib Elias.
Em decorrência do fato, largou a presidência da sessão pela metade e foi-se embora, ‘pisando duro’.
Verdades sejam ditas, a CEI (Comissão Especial de Inquérito), da câmara, montada para esclarecer o assunto, não chegou a lugar algum e as informações esparsas sobre o assunto só ajudam a embolar mais ainda o que de concreto – se é que tem.