Epidemiologista alerta para os riscos de ostentar barba, volumosa ou por fazer, nesse período de pandemia
De acordo com estudo elaborado pelo Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, não é aconselhável que homens mantenham a barba durante a pandemia de Coronavírus. Os pelos, ao contrário do que muitos pensam, não ajudam a evitar a doença, mas sim aumentam o risco de infecção. Além de inutilizar o uso de máscaras por quem apresenta suspeita de contágio.
O epidemiologista Paulo Rossi Menezes reforçou, em entrevista ao programa “Combate ao Coronavírus” nesta quinta (19) a recomendação do órgão de prevenção de doenças norte-americano. “A barba e o bigode podem reter as gotículas e potencializar o risco de contaminação”, observa. “O ideal é não cultivar barba e bigode neste período”.
Os responsáveis pelo estudo do CDC esclarecem, ainda, que mesmo barbas aparadas reduzem a eficácia das máscaras que são recomendáveis para usar em caso de suspeita de contágio pela COVID 19. Os próprios pelos podem atravessar e perfurar o material das máscaras descartáveis e agarrar, em vez de filtrar, as partículas indesejáveis.