O Vereador Wader Clayton Bernardes do PSDB, da Câmara Municipal de Urutaí, município do interior de Goiás a pouco mais de 168 quilômetros de Goiânia, fez uma revelação bombástica.
Examinando as despesas do executivo municipal, acrescentaram mais um dolo ao erário publicou além daquele outro escândalo que brotou ao final do ano de 2019.
Ailton Martins, o prefeito, apresentou ao caixa da prefeitura notas fiscais de refeições empenhadas em duplicidade e consequente reembolso também em duplicidade.
Essas despesas irregulares, bem como outras de naturezas diversas como combustíveis e diárias, foram notadas nos balancetes da prefeitura.
Tais atitudes, por si só caracterizam dolo ao bem e malversação do dinheiro público. Se a oposição ao prefeito possuísse os dois terços necessários para incriminação de Ailton, o mesmo estaria sujeito à cassação do mandato.
Tanto Ailton quanto seu secretariado tem desrespeitado a população grosseiramente e sem medo de punição.
A outra ocasião em que o prefeito foi flagrado em desmandos funcionais ocorreu quando ações partidas do Ministério Público de Goiás (MP-GO) contra ele e o chefe de Gabinete, Antônio Vaz Eduardo; e a tesoureira Cerita Destefani, tratando de Microempreendedores Individuais (MEI) contratados e pagos de forma irregular nos caixas da prefeitura.
Estes fatos tornam a política e seus atores mais desacreditados ainda perante a opinião pública. Envergonham a comunidade, igualmente.
Na percepção de alguns vereadores o suficiente para cassação de mandato.
Agindo desta forma, Ailton Martins agride a comunidade local e impede que verbas sejam destinadas às compras de cestas básicas, por exemplo, para a população carente de Urutaí, enquanto o prefeito come Robalo nos restaurantes dos Shopping Centers. Neste caso, foram dois empenhos (R$ 206 cada), em datas diferentes, para a mesma nota fiscal da refeição. Soma-se ainda o valor da diária (R$160) que não foi desprezada pelo prefeito.
Desvio, desmando, assalto chame como quiser, pois o ilícito é flagrante.