Um grande escândalo está em formação entre as nuvens escuras que pairam sobre Catalão
Um notório político, vereador e presidente da Câmara Legislativa do município, foi instado pelo Ministério Público, mais exatamente pela quarta Promotoria de Justiça da Comarca de Catalão, através de Atos Extrajudiciais de número 202000111665 a explicar uma confusa situação de inadimplência financeira que voga contra o parlamentar.
O caso é o seguinte:
O vereador Helson ‘Caçula’ Barbosa, contraiu empréstimo de cerca de duzentos mil reais, com um proeminente comerciante de Catalão. A liberação do dinheiro foi amparado por duas notas promissórias de 150 e 50 mil reais respectivamente.
O prazos venceram e o Caçula resolveu não liquidar sua dívida com aquele comerciante.
O cedente do empréstimo entrou na justiça para reaver o seu dinheiro. Foi quando a história toda veio à tona.
O vereador Helson não reconheceu as assinaturas nas notas promissórias, alegando inclusive que eram falsas.
Em contrapartida o comerciante possui filmes de suas câmeras do escritório onde o parlamentar aparece assinando os documentos. Mais ainda, ele tem os áudios das conversas que manteve com Helson, no dia do empréstimo.
Caçula além de sustentar a falsidade das assinaturas, segundo autos do processo do executante, existem controvérsias na procuração assinada para seu advogado em confronto com a assinatura de sua CNH. Resumindo, o Edil não sustenta uma única assinatura.
Numa única tacada Helson destruiu por completo a imagem que construiu durante anos, de forasteiro honesto que se estabeleceu em Catalão e fez fortuna trabalhando decentemente, devido ao não tão recente fato do “sumiço” das cestas básicas e agora esse novo problema que veio a tona.
Em vésperas de campanhas eleitorais para prefeito e vereador do município todo esse imbróglio joga por terra qualquer esperança de sequer participar do certame.
Não a campanha, mas também todo o crédito que a população havia empenhado em nome do Caçula, correndo o risco inclusive de ir para a cadeia, pela dívida e falsidade nas assinaturas com intuito de não pagar a dívida.
Para o Ministério Público, que trata como estelionato, importa principalmente se esse dinheiro obtido serviu para compra de votos.