Decididamente, todo mundo tem razão a respeito de tudo. Dificilmente, numa autocrítica, um indivíduo admite que possa estar falando demais e estar prejudicando um grupo inteiro de colegas parceiros.
É o caso de Jardel Sebba, ex-prefeito de Catalão, a respeito de Vilmar Rocha. Chamando-o de “esgotado, velho, retrógrado e coronelista”, e completou com o estereótipo de “despeitado”.
Aquele que quer unir e reunir seja qual for o grupo de políticos, para uma missão do tamanho da que é eleger um sucessor ao governo do Estado de Goiás, não pode se dar ao ‘luxo’ em descartar um político do calibre de Vilmar, (ex-deputado federal e ex-secretário de meio ambiente do Estado de Goiás, presidente do PSD estadual). Vilmar obteve mais de 1 milhão de votos na eleição passada ao Senado. Tem ótimo trânsito no Distrito Federal e total confiança do ex-governador Marconi Perillo; ambos vão disputar as 2 vagas ao senado por Goiás; como cita o jornal “Hora Extra” em matéria de 26 de fevereiro passado, pela jornalista Magali Carnot.
A atitude de Sebba tem aparência de ‘birra’ e ciúmes, de alguém que pode ser deixado para trás a qualquer momento. Isto por não ter bagagem política (nem votos) para ajudar na linha de frente de uma sucessão governamental de um dos maiores estados do Brasil.
Dono da derrota mais vergonhosa em Catalão, qualquer candidato não se diria parceiro de Sebba para não arruinar sua carreira.
Análise Política Depois do município de Anicuns, dia (7), a próxima reunião foi a da fazenda Sorriso Metálico, hoje (14/04) em Urutai. Quanto ao apoio à candidatura majoritária, e só em julho será decidido pelo partido.
Cauteloso, Vilmar não afirma ser pré-candidato, apesar da preferência de 20 por cento em pesquisas realizadas. Vai aguardar mais pesquisas e opiniões de analistas para decidir-se.
Por iniciativa própria, consultou seu eleitorado do último pleito – mais de 1 milhão de votos – e concluiu que 75 por cento votariam novamente em Vilmar. Fora do grupo de eleitores cativos, mais 18 por cento alegaram que votariam em Vilmar para senador. concluindo, desta forma, a manutenção de 1 milhão de votos.
“O resultado é incerto, posso perder, mas o potencial de votos aponta para a vitória”, calculou Vilmar, “… numa análise mais detalhada a situação é positiva”.
Jardel desqualificado por Vilmar
Sobre as críticas pueris de Jardel Sebba à sua posição: “Eu não ligo para o que o Jardel (†) fala. Ele deveria estar preocupado é com o nome dele em Catalão e região”.
Vilmar afirmou que Jardel não foi capaz de, politicamente, vencer uma reeleição na cidade em que nasceu, foi médico e fez política a vida toda, não tem “legitimidade para meter o bico em coisas que ele não entende e não sabe”.
Vilmar reconhece que a base do PSD deveria formar consenso sobre um candidato próprio, ao invés de apoiar o PSDB. Mas isso são critérios e opinião política estritamente técnica e não em tom de fofoca como coloca Jardel.
Posição política
O PSD deveria formar um candidato com mais atrativos pela população, e não do governo, argumentou Vilmar. O eleitorado quer novos nomes mais ligados à sociedade e fora do grupo governamental.
Rocha reconhece que o PSD é um “partido grande, mas sem coesão interna, cheio de ideias e excelentes quadros”.
O partido está aberto às alianças – como todos os outros – que serão avaliadas até junho (sic) próximo.
Sobre a força de atração do Democratas – Ronaldo Caiado -, Vilmar a reconhece e vai atender aos pedidos do ex-senador para “conversar” na próxima semana.
Todas as possibilidades estão ativas. Vilmar cita inclusive o MDB de Daniel e Maguito Vilela.
Confira na íntegra a resposta de Vilmar Rocha ao Tucano Jardel Sebba: