Fugindo diametralmente ao que se propôs em campanha eleitoral de 2016, quando se elegeu, o prefeito do pequeno município de Urutaí em Goiás, Ailton Martins de Oliveira, além de abandonar a gestão ao caos, foi arrolado num processo de contratação e pagamento de serviços de terceiros sem que os mesmos fossem executados.
Urutaí distante pouco mais de cento e sessenta e oito quilômetros da capital Goiânia e frequenta as manchetes dos maiores jornais do país com exemplos de corrupção protagonizados pelo prefeito, que outrora moveu a razão dos eleitores que o colocaram no cargo.
O primeiro caso ocorreu em 2017: “O executivo foi suspeito de comprar vaga em concurso de delegado para a mulher dele. Segundo a investigação, no dia da prova subjetiva, na segunda fase do certame, um dos vendedores de vagas entrou em contato com o prefeito e pediu a outra metade do pagamento. O valor deveria ser pago antes mesmo da realização do teste. O prefeito teria se negado a pagar. A mulher dele, então, não passou no concurso”, relata a manchete da época.
Cidade de gente humilde e trabalhadora, que traduz exatamente o estereótipo do povo goiano, viu-se novamente decepcionada com as peripécias do prefeito.
Diante desses fatos, o certame eleitoral de outubro próximo deve receber a candidatura de um ex-prefeito de Urutaí chamado Ezinho (Esio Bento Lemos do Prado).
Nascido na cidade, tido como honesto e competente, cursou o ensino fundamental em Urutaí e graduou-se em História pela Universidade Estadual de Goiás. É pós-graduado em Formação Socioeconômica do Brasil pela Universidade Salgado de Oliveira do Rio de Janeiro e já deu provas de que merece a vaga.
Ezinho deve tirar a bela Urutaí das profundezas do caos social em que reside no momento e reconduzí-la ao rumo normal das vidas de seus cidadãos.