Quatro crianças relataram aos pais que foram vítimas de abuso sexual supostamente praticado por um auxiliar do professor de educação física da unidade de ensino, caso aconteceu em BH.
A mãe de uma das crianças disse à polícia que seu filho teria sido estuprado pelo auxiliar do professor de educação física da escola Magnum Agostiniano, a Polícia Civil apontou que a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad) está à frente das investigações.
A segunda mãe, cujo filho também teria sido estuprado, disse ter descoberto os abusos após conversa com a criança.
Ao perguntar ao menino se o acusado encostou em seu corpo com “brincadeiras diferentes”, a criança confirmou e ainda respondeu que o suspeito sempre brincava com ele já teria encostado em seu pênis e nas nádegas.
Disse ainda que criança contou que o professor beijou seu pênis, o menino ainda disse para a mãe que isso aconteceu algumas vezes, mas não soube dizer quantas.
Criança relata aonde aconteciam os abusos
A mãe da terceira criança disse que o filho de 3 anos teria relatado a existência de um quarto, com cama, nas dependências da escola, onde os abusos contra teriam sido cometidos, a criança relatou ainda a participação de outro professor.
A quarta criança, uma menina, também de 4 anos de acordo com a polícia, relatou que o suspeito teria tocado em suas partes íntimas.
O caso é apurado pela delegada Thais Degani, a delegada afirmou ainda que inquéritos policiais que envolvem menores de 18 anos devem ser mantidos em sigilo.
A versão do acusado
O acusado alegou em entrevista ser inocente e estar com a consciência tranquila, o jovem contou que trabalhava há 4 anos e meio na escola, sendo a maior parte deles como auxiliar administrativo na escola de esportes, que é de uma empresa terceirizada, mas que funciona dentro das estruturas da escola.
Afirma ainda que desde que as denúncias vieram à tona ele deixou de frequentar as aulas na faculdade, teve que apagar as contas nas redes sociais e vem vivendo com medo.
Alegou também que sofre ameaças, “A minha vida agora está complicada, chegaram coisas como: ‘não saia na rua’ e ‘você vai pagar por tudo o que fez’.