Neste dia vinte de agosto, aniversário do município de Catalão, justamente no decorrer de suas comemorações e em transmissão direta pela Rádio Nova Liberdade FM daquela cidade, o governador Ronaldo Caiado trouxe na bagagem um presente para a população local.
Colocou em pratos limpos tudo o que pensa sobre a gestão anterior do glorioso Estado de Goiás, que até dezembro de 2018 estava entregue aos ‘quadrilheiros’.
Diferente de não ser um “bom gestor”, o atual governador refere-se ao Marconi como responsável criminalmente por usar a máquina estatal para “implantar um projeto de enriquecimento ilícito”, ou seja, “assaltar os cofres públicos, de se enriquecer em detrimento da população” de Goiás.
Disse Caiado que os cidadãos ficaram “privados da regionalização da saúde, ficaram privados de uma boa segurança pública, ficaram privados condições de cursos de profissionalização no interior do Estado, ficaram privados do combate às desigualdades regionais”. Alega que a vida inteira, “Marconi usou o entorno do DF e o nordeste goiano muito mais como pano de fundo para poder atender aos interesses de uma estrutura de governo e nunca levaram pra lá melhoria da qualidade de vida; essa é a realidade”.
Um fator que salta aos olhos do concidadão catalano e só vem confirmar as palavras do Dr. Ronaldo é o aumento repentino, à partir de janeiro de 2019, das apreensões de marginais e criminosos em nosso município.
É notória a ascensão dos números do combate ao crime pela equipe do Coronel Rejânio Mendes Lopes, à frente do 9º CRPM (Comando Regional da Polícia Militar) conjuntamente com o Major André Luiz de Carvalho no comando do 18º batalhão da PM em Catalão.
Diariamente frequentam o noticiário local matérias que corroboram esta situação.
Caiado relembra que recebeu o Estado com quase dois bilhões de reais em atraso só de folha de pagamento de funcionários, mas que atualmente está quitada a duras penas, alegou.
Toda a população goiana foi testemunha do empenho que o governador precisou dar para tornar essa situação da folha para a normalidade.
Quanto aos repasses aos municípios, Ronaldo destacou que somente quatorze prefeitos de municípios goianos o apoiaram durante a campanha eleitoral; dando destaque para a cabeça do grupo ser o Dr. Adib Elias. Trouxe ao tema também que a gestão Zé Eliton estava há treze meses sem repassar valores para as pastas da saúde de todas as cidades de Goiás; seis meses sem dinheiro para a educação (merenda escolar e transporte escolar).
Esses valores sonegados à população foram utilizados “criminosamente, para interesses eleitoreiros”, lembra Caiado.
Pasmem os leitores que os advogado estavam há dezessete anos sem receberem “honorários da advocacia ativa”.
Responsabilidades que caíram na gestão de Caiado como herança macabra e pela qual ele teve que responder e resolver.
O governador alertou que onde se mexe tem coisas erradas: “…na saúde tem roubo de medicamentos, no Ipasgo é uma estrutura totalmente ‘mafiosa’ para poder se beneficiar daquele instituto, em que o servidor paga por ele e eles desviam dinheiro para montar estrutura hospitalar…”.
No Detran, o governador Caiado ressalta que com a regularização dos sistemas e processos, e espantando de lá os criminosos, foi possível baixar os preços dos serviços oferecidos pelo órgão.
Da mesma forma, a reestruturação da Saneago permitiu que a companhia apresentasse suas ações à Bolsa de Valores para negociação, tendo cumprido todas as exigências de uma auditoria internacional.
“A Saneago bem como a Enel eram as portas de saída do dinheiro público para abastecimento dos caixas de campanha e os bolsos da equipe de Marconi e Zé Eliton”, destacou o governador .
O patrimônio do Estado de Goiás nunca sofreu uma dilapidação tão frequente e duradoura como a denunciada por Ronaldo Caiado. A antiga Celg foi palco da “maior bandidagem que aquela quadrilha do Marconi pode praticar. Lá foram tomados mais de cinco bilhões de reais à taxas de juros altíssimas, transferindo a responsabilidade da quitação desse empréstimo ao tesouro estadual”. Por essas e outras vias, o Estado de Goiás tem mais de vinte bilhões em dívidas consolidadas.
Na Codego, o atual governo destacou diretores para levantamento da situação e declararam que “não era possível mexer naquela repartição”, tamanha a corrupção consolidada em seus átrios. Lá foram demitidos sessenta e três funcionários de uma única ação.
Caiado concorda que o povo não pode ser responsabilizado pelo assalto aos cofres públicos e ainda sofre e tem que pagar as contas do que ficou.
O ex-governador Marconi “não tem condições morais para andar no Estado de Goiás e está refugiado no Estado de São Paulo”.
Caiado diz querer falar para ele (Marconi) de corpo presente que “ele é um chefe de quadrilha que assaltou o Estado de Goiás”. “ O Garotinho (Ex-governador do Estado do Rio de Janeiro) é fichinha, se comparado a Marconi, que equipara-se ao Ex-governador Sérgio Cabral, pra mais”, alega Caiado.
O mecanismo foi muito bem elucidado por Ronaldo Caiado: durante os dezesseis anos que Marconi ficou no governo, todas as obras públicas realizadas eram repassadas para empresários terceiros que, ao final, retornavam para ele próprio (Marconi) a propina embutida na operação.
Tudo muito claro, pois agora puderam revirar os arquivos estaduais.
O Estado de Goiás foi aleijado de todos os recursos destinados às pastas públicas e surrupiados pelo Ex-governador Marconi e seus secretários.
“Marconi não pode ser chamado, hora alguma, de governante, e sim de assaltante”, frisou Ronaldo. “E ele tem que pagar por isso”.
Ronaldo Caiado desafiou Marconi a apresentarem ambos as faturas dos cartões de créditos de suas filhas durante o período em que todas estudaram na Suíça. Isto com o objetivo de saber quem pagou essas faturas.
Até sobre o casamento das filhas de ambos, Caiado desafiou a convocar os fornecedores a apresentarem a origem dos pagamentos dos insumos.
Caiado chamou Marconi de ‘sem coragem e frouxo’ por esconder-se por detrás de um estado policialesco. Revelou que Marconi inibiu a polícia goiana em conivência com o crime no Estado. Repetiu que Marconi “é um frouxo, corrupto na essência e na medula, que destruiu e assaltou um Estado rico com o Goiás”, aludiu, “desde que eu te conheci, morando na Rua Três do Setor Oeste, com seu carrozinho Tempra financiado pelo leasing”, lembrou Caiado.
Foram dezesseis anos de reinado e não de governo, entende Caiado.
O governador Ronaldo Caiado compreende que a justiça é morosa e falha, então desafia Marconi a colocar sua vida financeira à mostra por auditorias independentes para revelar a verdadeira situação da criminosa vida do ex-governador.
“Nunca teve uma profissão na vida, vivia do salário de deputado e como explica a fortuna que amealhou nesse tempo à frente do Estado de Goiás”?
Reiterou incontáveis vezes que Marconi é chefe de quadrilha e frouxo.
O fato é de que Ronaldo Caiado – governador de Goiás – e o ex Marconi Perilo estão em clima de guerra; esperamos que a justiça seja feita e que toda a verdade seja revelada (e acreditamos que esteja sendo assim).