No ano de 2004, Catalão viu estourar a represa de rejeitos de mineração sob responsabilidade da então chamada Ultrafértil S/A, predecessora da Fosfertil e hoje Mosaic Fertilizantes.
Incomparável com os outro acidente de 2015, município de Mariana e agora o de Brumadinho, ambos em Minas Gerais, a ocorrência de Catalão não fez vítimas humanas e sim ambientais de um modo geral – animais, regos d’água e vegetação.
Mas, diante do quadro que se repete no estado mineiro, o prefeito de Catalão, conhecedor do potencial destrutivo desse tipo de instalação, que já havia inquirido documentalmente no ano de 2017 todas as três mineradoras do município, resolveu ir mais adiante: emitiu hoje 28, quatro requerimentos oficiais para a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Goiás, constituída recentemente pelo governo Caiado, oficializando revisões de inspetoria técnica independente para atestar de que tudo vai bem com as represas existentes na região.
Ainda nesta data e sem demagogia, o executivo catalano convocou a imprensa local para levar a público sua decisão. Completou dizendo que não se desfez da ideia de receber importâncias atrasadas da CMOC International Brasil, apurados sob a pauta de ISSQN e CFEM e de que semana que vem vai a Brasília invocar a ANM – Agência Nacional de Mineração para exigir fiscalizações no âmbito das contribuições e técnicas nas instalações de todas as mineradoras do município.