O hábito não faz o monge.
Qual o problema do Deputado Estadual, Amauri Ribeiro, eleito em 2018 pelo PRP (Partido Republicano Progressista), usar seu chapéu de vaqueiro durante as sessões da assembleia estadual?
Diz o ditado muito conhecido que “o hábito não faz o monge”; neste caso, não mesmo. O Deputado Amauri Ribeiro foi eleito com uma massa de votos próximos dos 25 mil. Quem o elegeu inequivocamente sabia que o chapéu de vaqueiro seria o seu símbolo, aliás, o chapéu representa a cultura do povo goiano e dá ênfase ao deputado ressaltando seu lado sistemático e representativo.
Amauri Ribeiro tem um passado político ilibado e invejável. Promete trazer para a Alego o mesmo espectro de sua gestão como prefeito, correto e inabalável.
Traído no clarear do dia 18 de dezembro, uma emenda no regimento interno da casa foi aprovada às pressas, nos cantos escuros do plenário e sem que a maioria dos parlamentares tomasse conhecimento. A emenda trata de não permitir o uso de chapéus, bonés ou gorros nas sessões daquela assembleia.
Esse é um sinal dos problemas que Amauri vai enfrentar naquela ‘gaiola’. Graças à sua imagem muito bem trabalhada, por habilidade dele mesmo, tem aliados: os Deputados Humberto Teófilo, Paulo Trabalho, ambos do PSL e o suplente de Deputado, Maycllyn Carreiro, do PRTB, depuseram em rede social o seu testemunho de apoio incondicional a Amauri.
Aqueles que tramaram contra ele no primeiro dia, estarão de prontidão nos próximos 4 anos que se seguem. Bom que se prepare para isso; afinal, para quê os maus precisam de gente do bem e correta no parlamento estadual? Mas para Amauri, 25 mil pessoas tiraram o chapéu e aplaudiram nas urnas!